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Beleza por um Fio....Diga não ao Formol.

Não restam dúvidas de quanto o formol é prejudicial à saúde do profissional e da cliente. Mas o que dizer da aparência do cabelo submetido a essa química? O engenheiro químico Adriano Pinheiro, do laboratório Kosmoscience Ciência & Tecnologia responde à questão
por Annamaria Aglio

Os estragos provocados pela substância no organismo são muitos, mas não os únicos. Há também os danos ao cabelo. Sim, no lugar da tão sonhada cabeleira lisa e linda, o formol resulta em fios partidos e opacos. “Além dos aspectos toxicológicos, o formaldeído atua como agente plastificante da fibra capilar. Isso ocorre por meio de uma reação química que gera a estrutura característica de um plástico”, explica Adriano Pinheiro.

O que isto significa para a cliente?
“Perda de elasticidade e flexibilidade do fio. Assim, com o enrijecimento, qualquer esforço brusco ao manusear o cabelo pode causar a quebra prematura da fibra”, detalha o especialista, que emenda: “Até atos simples como pentear e escovar quebra os fios com formaldeído. Durante o sono, o peso da cabeça sobre as fibras acelera os processos de fratura”. Os danos não param aí. “Acontece ainda desidratação, pois o filme criado pelo formaldeído é hidrofóbico, ou seja, repele a água. Dessa forma, o equilíbrio hídrico da fibra em função da umidade relativa do ar é prejudicado, levando ao ressecamento ao longo do tempo”, completa.

Segundo o químico, nos primeiros momentos a cliente pode até adorar o resultado, mas após alguns dias perceberá o cabelo seco, quebradiço e sem movimento.

Solução radical

Com tantos estragos, como tratar os fios? “Não existem processos
para hidratar um cabelo com formaldeído. Como a superfície se torna hidrofóbica, ocorre um processo de deformação das cutículas que lacram a entrada das substâncias presentes nos cosméticos no córtex capilar”, completa o cientista.

Para piorar, não se consegue remover o formol.
“Ocorrem ligações covalentes, irreversíveis. Só existem três soluções pós-formaldeído: aguardar o crescimento do cabelo e cortá-lo, esperar a quebra da haste ou, caso o fio seja mais grosso, remover camadas cuticulares superficiais para amenizar o efeito, melhorando a elasticidade e flexibilidade da fibra ao longo do tempo”, esclarece.

Fonte:Cabelo & Cia
edição 172 - Junho 2010